segunda-feira, 18 de julho de 2011


Paysandu estreia com vitória sobre Araguaína na Série C

Diferente do Fortaleza, que estreou perdendo na terceira divisão, o Paysandu, outro time de grande torcida no futebol brasileiro, iniciou bem a sua caminhada na Série C. Jogando fora de casa, no estádio Mirandão, contra o Araguaína-TO, o Papão conseguiu arrancar uma vitória por 1 a 0, encerrando a primeira rodada do campeonato.
O único gol da partida foi marcado por Fábio, aos 43 minutos do primeiro tempo, que atuou na lateral esquerda, subsitutindo Jean. Ele bateu pênalti, cometido por Ricardo Feltri, sem chances para o arqueiro rival e garantiu os três pontos para os bicolores.
Com isso, o time da Curuzu empata em todos os quesitos com o Águia de Marabá, que venceu o Luverdense no último sábado, dividindo ambos a liderança do grupo 1 do torneio. Rio Branco, que folgou nesta rodada, Luverdense e o próprio Araguaína ainda não pontuaram.
GazetaPress

JADER BARBALHO – A tentação totalitária

A democracia é, por excelência, o império das leis. Se estas garantem um direito postulado, não há o que discutir. Cabe cumpri-las. Apenas e tão-somente cumpri-las. Postergar um direito assegurado significa, ao fim e ao cabo, conspirar contra o ordenamento jurídico democrático.
Sob essa perspectiva, soa desrespeitosa a continuada tentativa de postergar a posse do ex-governador Jader Barbalho, eleito senador e o segundo candidato mais votado do Pará, nas eleições de 2010. Nem mesmo o estigma de corrupto que aderiu a Jader Barbalho, diante de sua súbita e inexplicável evolução patrimonial, justifica o interdito proibitório branco, na esteira do qual tentam impedir sua posse como senador, assegurada quando o próprio STF entendeu que a Lei da Ficha Limpa só deverá prevalecer nas eleições subseqüentes a de 2010.
O que assusta, no imbróglio, é a tentação totalitária embutida na resistência a dar posse a Jader Barbalho. Diante dessa recalcitrância, que contamina até a instância máxima da Justiça no Brasil, na contramão do respeito aos postulados democráticos, emerge, fatalmente, o temor sobre como nós, pobres mortais, poderemos vir a ser tratados, na eventualidade de algum contencioso judicial, se o casuísmo, próprio dos regimes totalitários, prevalecer sobre as garantias constitucionais.
Nessas circunstancias vale, sempre, seguir a lição de  Eurico Gaspar Dutra, presidente eleito no período redemocratização que sucedeu o Estado Novo. Vale o que está no “livrinho”, como ele se referia a Constituição Federal.
Blog do Barata