Agência Brasil
BRASÍLIA - Prometendo implantar “uma gestão nos padrões da iniciativa privada, gastando menos e produzindo mais”, assumiu na tarde desta terça-feira (29) a presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o engenheiro agrônomo Celso Lacerda. Segundo ele é necessário desenvolver novas ferramentas de controle, como o aprimoramento da informatização dos sistemas da instituição para “ter um controle mais eficiente, mais rápido e mais rigoroso dos recursos aplicados”.
O novo presidente do Incra disse que já foi um grande crítico do programa de distribuição de terras praticado no Brasil há alguns anos, onde, segundo ele, “se criava um projeto de assentamento e nem sequer davam estrutura básica”, como escola, moradia e saneamento. Para Lacerda, isso vem mudando desde o governo Lula, mas ainda é preciso mudanças, como uma assistência técnica mais atuante.
“Queremos mudar o modelo tecnológico de produção dentro dos assentamentos [mais de 8 mil em todo o país] para que eles sejam viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental. Isso se faz com assistência técnica e técnicos, inclusive, que a gente não tem em número suficiente”.
Lacerda adiantou que o Incra terá mudança de atuação voltada para regiões onde há “extrema pobreza”, uma das prioridades de governo. “A principal região hoje é o semiárido nordestino, que tem uma condição muito pobre e regiões pontuais como, por exemplo, o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais”.
Antes de assumir a presidência do órgão, Lacerda, de 48 anos, nascido em Tupã (SP), foi diretor de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do Incra, cargo assumido em 2008. Foi secretário municipal de agricultura de Ponta Grossa (PR), onde se formou em agronomia e matemática pela Universidade de Ponta Grossa e fez especialização em economia agroindustrial. Em 2003, assumiu a Superintendência Regional do Incra no Paraná. Durante 23 anos atuou em cooperativas, prestando assistência técnica em assentamentos do interior paranaense.
O ex-presidente do Incra, Rolf Hackbart, será assessor especial no ministério da Ciência e Tecnologia.
Lacerda adiantou que o Incra terá mudança de atuação voltada para regiões onde há “extrema pobreza”, uma das prioridades de governo. “A principal região hoje é o semiárido nordestino, que tem uma condição muito pobre e regiões pontuais como, por exemplo, o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais”.
O ex-presidente do Incra, Rolf Hackbart, será assessor especial no ministério da Ciência e Tecnologia.
