Repelente em cápsulas contra mosquito da malária em fase final
Testes preliminares já realizados em casas de moradores de áreas endêmicas confirmaram a eficiência do repelente. Em algumas situações, os efeitos do novo repelente chegaram a durar oito horas seguidas
Manaus, 05 de Janeiro de 2011Elaíze Farias
O biólogo Wanderli Tadei, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), espera que em um ano sejam concluídas as pesquisas que desenvolverão a cápsula ideal de repelente contra o mosquito transmissor da malária.
Testes preliminares já realizados em casas de moradores de áreas endêmicas confirmaram a eficiência do repelente. Em algumas situações, os efeitos do novo repelente chegaram a durar oito horas seguidas.
“Enquanto o produto estava evaporando nenhum mosquito apareceu no local. Precisamos agora de uma técnica para reter a liberação rápida dos óleos e que os efeitos fiquem mais tempo. A gente quer que ele não faça efeito apenas por algumas horas, mas durante dias. Estamos na fase da consolidação da cápsula e ver a melhor composição do produto”, disse Tadei, que desenvolve a pesquisa em parceria com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
As cápsulas serão fabricadas em nível molecular e de dimensão nanométrica (um bilhão de vezes menor do que um metro). Prontas, elas serão colocadas em um recipiente disposto em uma área interna do recinto doméstico e gradativamente liberada no ar.
A fase seguinte do projeto é patentear e repassar o produto para uma empresa que produza comercialmente o repelente.
Tadei admite que a perspectiva comercial será “mais para a frente”, após a pesquisa, mas ele demonstra otimismo com o interesse. “Queremos que a nossa população disponha desse material futuramente”, disse.
Wanderli Tadei, que é especialista em entomologia médica, continuará desenvolvendo a pesquisa para confirmar se o mesmo princípio da composição da cápsula seja válido para outras doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, leishmaniose, doenças de chagas e febre amarela.
A matéria prima utilizada no produto é genuinamente amazônica. São diferentes tipos de breu, resinas de plantas, semente de tucumã (fruto oleaginoso comum na região) e óleos essenciais, como o de andiroba.
Testes preliminares já realizados em casas de moradores de áreas endêmicas confirmaram a eficiência do repelente. Em algumas situações, os efeitos do novo repelente chegaram a durar oito horas seguidas.
“Enquanto o produto estava evaporando nenhum mosquito apareceu no local. Precisamos agora de uma técnica para reter a liberação rápida dos óleos e que os efeitos fiquem mais tempo. A gente quer que ele não faça efeito apenas por algumas horas, mas durante dias. Estamos na fase da consolidação da cápsula e ver a melhor composição do produto”, disse Tadei, que desenvolve a pesquisa em parceria com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
As cápsulas serão fabricadas em nível molecular e de dimensão nanométrica (um bilhão de vezes menor do que um metro). Prontas, elas serão colocadas em um recipiente disposto em uma área interna do recinto doméstico e gradativamente liberada no ar.
A fase seguinte do projeto é patentear e repassar o produto para uma empresa que produza comercialmente o repelente.
Tadei admite que a perspectiva comercial será “mais para a frente”, após a pesquisa, mas ele demonstra otimismo com o interesse. “Queremos que a nossa população disponha desse material futuramente”, disse.
Wanderli Tadei, que é especialista em entomologia médica, continuará desenvolvendo a pesquisa para confirmar se o mesmo princípio da composição da cápsula seja válido para outras doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, leishmaniose, doenças de chagas e febre amarela.
A matéria prima utilizada no produto é genuinamente amazônica. São diferentes tipos de breu, resinas de plantas, semente de tucumã (fruto oleaginoso comum na região) e óleos essenciais, como o de andiroba.